O processo de peletização pode ser definido como a transformação da ração farelada em granulada por um processamento físico químico. Isso ocorre através da adição de vapor à ração farelada e a sua exposição a faixas específicas de temperatura, umidade e pressão por um tempo determinado.

Como a peletização é um processamento térmico e tem o envolvimento de utilização de vapor com altas temperaturas, alguns controles precisam ser utilizados para que possamos garantir a qualidade e segurança alimentar dos produtos, entre eles o monitoramento de umidade e atividade de água dos produtos antes do envase.

Atividade de água (Aw) mede a disponibilidade de água em um determinado alimento e sua presença está relacionada às propriedades físico-químicas. Também é uma característica intrínseca do alimento (valor variam de zero a um) e caracteriza uma medida qualitativa.

A umidade é uma medida quantitativa e será a medida do produto total inserida em um aparelho de infravermelho e após alguns minutos tem-se o peso da amostra total menos a umidade contida no amostra.

O controle de umidade e atividade de água garante que microrganismos não irão se desenvolver e que o alimento é seguro para consumo até sua validade.

Alguns fatores podem influenciar na qualidade física da ração peletizada:

– Formulação: tem influencia direta no aspecto físico da ração. Se for uma ração com maior inclusão de óleos, será mais quebradiça e fraca e com um percentual maior de inclusão de fibras será mais resistente, por exemplo.

– Granulometria: ou tamanho das partículas terá influencia direta de acordo com a moagem das matérias primas. Em casos de moagem mais finas terá maior penetração do calor e umidade e moagem mais grossas aumenta-se o risco de pellets quebradiços.

– Condicionamento: a quantidade e qualidade do vapor é essencial na qualidade e redução de custos das produções.

– Resfriamento: fará a redução da temperatura do pellet na saída da peletizadora. O ideal é o pellet não apresentar temperatura acima de 10°C da temperatura ambiente.